Percepção dos estudantes sobre adaptações virtuais em cursos de anatomia humana pela contingência SARS-CoV-2
Resumo
A pandemia ocasionada pela (COVID-19) modificou a forma de ensinar e aprender, passando de aulas presenciais em salas de aula e em laboratórios a aulas não presenciais sincrônicas ou assincrônicas em plataformas virtuais. Os cursos de anatomia humana requerem práticas para compreender as estruturas anatômicas. Objectivo: o objetivo deste estudo é explorar a percepção dos estudantes de Medicina, Enfermagem e Psicologia sobre as metodologias, os conteúdos e as didáticas de aprendizagem que são desenvolvidos em três cursos de anatomia humana adaptados à pandemia. Metodologia: estudo observacional de corte transversal, utilizando questionário online de 15 perguntas, realizado no final do primeiro semestre de 2020, sobre percepção, alcance de expectativas, instruções, atividades de aprendizagem, probabilidade de recomendar cursos somente virtuais, combinados ou somente presenciais, e pontos a favor ou contra a metodologia virtual empregada. Este estudo contou com uma participação de 157 estudantes: 56 % (88/157) do curso de anatomia médica, 27 % (43/157) do curso de morfofisiologia e 17 % (26/157) do curso de neuroanatomia. Resultados: constatou-se diversidade de avaliações a favor ou contra as adaptações realizadas para o ensino virtual anatômico em meio da contingência. Contudo, pontos a favor da virtualidade como a possibilidade de gravar e do não deslocamento físico mais o acesso a modelos de anatomia informática não conseguiram superar a compreensão atingida com um docente em uma aula presencial e o entusiasmo que o palpável desperta.
Downloads
Referências
Azer, S. y Eizenberg, N. (2007). Do we need dissection in an integrated problem-based learning medical course? Perceptions of first- and second-year students. Surgical and Radiologic Anatomy, 29(2), 173-180. https://doi.org/10.1007/s00276-007-0180-x
Chang, A., Cate, O., Custers, E., van Leeuwen, M. y Bleys, R. (2019). Approaches of anatomy teaching for seriously resource-deprived countries: A literature review. Education for Health, 32(2), 62-74. https://doi.org/10.4103/efh.EfH_272_17
Estai, M. y Bunt, S. (2016). Best teaching practices in anatomy education: A critical review. Annals of Anatomy - Anatomischer Anzeiger, 208, 151-157. https://doi.org/10.1016/j.aanat.2016.02.010
Ferrel, M. y Ryan, J. (2020). The Impact of COVID-19 on Medical Education. Cureus, 12(3). https://doi.org/10.7759/cureus.7492
Gray, D., Cozar, O. y Lefroy, J. (2017). Medical students' perceptions of bedside teaching. The Clinical Teacher, 14(3), 205-210. https://doi.org/10.1111/tct.12532
Haluza, D., Naszay, M., Stockinger, A. y Jungwirth, D. (2017). Digital Natives Versus Digital Immigrants: Influence of Online Health Information Seeking on the Doctor-Patient Relationship. Health Communication, 32(11), 1342-1349. https://doi.org/10.1080/10410236.2016.1220044
Hoyos, M. (s.f.). La era de los "Nativos Digitales". Ministerio de Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (MinTIC). https://www.mintic.gov.co/portal/inicio/Sala-de-Prensa/Blogs/1854:La-era-de-los-Nativos-Digitales
Kerby, J., Shukur, Z. y Shalhoub, J. (2011). The relationships between learning outcomes and methods of teaching anatomy as perceived by medical students. Clinical Anatomy, 24(4), 489-497. https://doi.org/10.1002/ca.21059
Lee, E. y Hannafin, M. (2016). A design framework for enhancing engagement in student-centered learning: own it, learn it, and share it. Educational Technology Research and Development, 64(4), 707-734. https://doi.org/10.1007/s11423-015-9422-5
Luna, I., Torres, E., Cantillo, G., Bohórquez, C. y Suárez, J. (2019). ¿Cambiar o mejorar el modelo tradicional de enseñanza y aprendizaje de la anatomía humana en la Facultad de Medicina de UPB? Parte de la respuesta se encuentra en la innovación de didácticas especiales. En A. Gómez, B. López y J. Echeverry. (Eds.). Experiencias didácticas innovadoras en la Universidad Pontificia Bolivariana (pp. 55-63). Editorial Universidad Pontificia Bolivariana.
Microsoft (s.f.). ¿Qué es Microsoft Teams? [Video]. https://support.microsoft.com/es-es/office/vídeo-¿qué-es-microsoft-teams-422bf3aa-9ae8-46f1-83a2-e65720e1a34d
Ministerio de Educación Nacional (Mineducación). (s.f.). Educación virtual o educación en línea. https://www.mineducacion.gov.co/1759/w3-article-196492.html?_noredirect=1
Moodle. (s.f.). https://moodle.org/?lang=es
Moore, K., Dalley, A. y Agur, A. (2013). Anatomía con orientación clínica. Wolters Kluwer.
Observatorio de Políticas Públicas de Medellín. (s.f.). Comuna 7. Robledo. https://www.medellin.gov.co/irj/go/km/docs/documents/ServiciosLinea/PlaneacionMunicipal/ObservatorioPoliticasPublicas/resultadosSeguimiento/com7Robledo.html
Patel, K. M. y Moxham, B. J. (2008). The relationships between learning outcomes and methods of teaching anatomy as perceived by professional anatomists. Clinical Anatomy, 21(2), 182-189. https://doi.org/10.1002/ca.20584
Rastegar, A., Amini, M., Tabari, P. y Moosavi, M. (2020). Peer mentoring for medical students during the COVID-19 pandemic via a social media platform. Medical Education, 54(8), 762-763. https://doi.org/10.1111/medu.14206
Rodríguez-Herrera, R., Losardo, R. y Binvignat, O. (2019). La Anatomía Humana como Disciplina Indispensable en la Seguridad de los Pacientes. International Journal of Morphology, 37(1), 241-250. https://doi.org/10.4067/S0717-95022019000100241
Villarroel G., Fuentes, M. y Oyarzún V. (2020). Implementación de curso online de Anatomía y la percepción de los estudiantes de Kinesiología. Investigación en Educación Médica, 9(35), 75-84. https://doi.org/10.22201/facmed.20075057e.2020.35.20226
Vitorino, R., Fornaziero, C. y Vignoto, E. (2020). Evaluación del Rendimiento y la Percepción del Aprendizaje en la Enseñanza de la Anatomía Humana: Método Tradicional versus Método Constructivista. International Journal of Morphology, 38(1), 74-77. https://doi.org/10.4067/S0717-95022020000100074