A estratégia contrainsurgente no conflito armado colombiano a partir do realismo defensivo (1962-1966)
Resumo
Este artigo parte da seguinte pergunta: como uma ameaça fraca pode se converter em uma ameaça real, inclusive ante a ausência de uma ameaça concreta? Para responder a ela, levanta-se a hipótese de que os fatores que podem contribuir para que isso ocorra, no caso da implantação da Aliança para o Progresso, tenham sido: 1) a oposição de visões entre pessoal militar e diplomático; 2) a transmissão de informação enviesada por parte dos tomadores de decisão de um país aliado e 3) a influência de sistemas de crenças preexistentes. A inovação do enfoque proposto está no uso da teoria do realismo defensivo para avaliar, por um lado, o papel das capacidades materiais e, por outro, o das percepções dos tomadores de decisão na criação de uma ameaça real a partir de uma fraca. Assim, conclui-se que os aspectos cognitivos podem derivar na avaliação exagerada de uma ameaça mediante a equivocada disposição das capacidades materiaisDownloads
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