A perspectiva de gênero, um espaço de análise para a educação

Palavras-chave: educação, gênero

Resumo

A revista ‘Educación y Desarrollo Social’ está focada na publicação de artigos resultantes de investigações, de revisão de temas e reflexão, em campos do saber que respondam às perspectivas sociológicas contemporâneas. Neste contexto são apresentados aspectos conceituais a o redor do gênero, importantes para ser levados em conta pela educação e o desenvolvimento social. O papel da perspectiva de gênero na área da educação é transcendental; sua análise e compreensão fornecem aos diferentes atores, desenvolvimentos e avanços epistêmicos que permitem a compreensão e construção de espaços de igualdade, inclusão, equidade, inovação e respeito no âmbito escolar (Rebollo-Catalan, MA, pedra, J., & Vega, L. 2009). O conceito de gênero pode-se compreender a partir dos “diferentes conteúdos socioculturais que se dão a essas características entre homens e mulheres”... “comportamentos, atitudes e sentimentos masculinos e femininos e hierarquizando-os, de modo que da maior valor para aqueles que se identificam com o mesmo” (Moreno Sanchez, A., Pichardo Galán, JI 2006). A partir de uma perspectiva histórica, reconhece-se que afinais dos anos sessenta do século passado, se fez evidente a necessidade das mulheres por teorizar sobre as desigualdades de gênero, somente após que as condições socioculturais forneceram um espaço e reconhecimento significativo na academia, e depois de que algumas mulheres puderam ter acesso a condições de maior educação e igualdade, o que por sua vez estabeleceu as precondições necessárias para abrir caminho para uma nova consciência acadêmica chamada –feminismo- (Lerner, G. 1986; Castro, R.P. & Bronfman, M.P.,1993). Contrariamente a isto, alguns autores assumem que não se tinha dado origem antes pelas “ limitações autoimpostas das epistemologias marxistas, funcionalistas/relativistas e empiristas”, impedindo a “descoberta destes assuntos” (Harding, S., 1983; Castro RP & Bronfman, MP, 1993). E assim, como a teoria feminista surge, com base na origem da opressão e repressão da mulher (Bart, PB & Bundinger, J. 1984; Castro RP & Bronfman, MP 1993), sendo este o início dos estudos de gênero no contexto de uma década marcada pela agitação e revolução social e ideológica no Ocidente.

Biografia do Autor

Giovane Mendieta-Izquierdo, Universidad Militar Nueva Granada
Profesor Asistente Universidad Militar Nueva Granada

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovane Mendieta-Izquierdo, Universidad Militar Nueva Granada
Profesor Asistente Universidad Militar Nueva Granada

Referências

Alejo García, Ó. (1999). Laquear, Thomas. La construcción del sexo. Cuerpo y género desde los griegos hasta Freud, Madrid, ediciones cátedra, 1994. Signos Históricos. Revista Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa, I (1 Junio), 221-224

Bart, P. B., & Budinger, J. (1984). Feminist theories: Draft. (Mimeo).

Buttler, J. (1998). Actos performativos y constitución del género: un ensayo sobre fenomenología y teoría feminista. En Debate feminista. Año 9. Vol 18.

Connell, R. W. (2003). Masculinidades. México: Universidad Nacional Autónoma de México. Programa Universitario de Estudios de Género.

Hammarstrom, A. (1999). Why feminism in public health? Scand Journal Public Health, 27, 241-244.

Harding, S. (1983). Why has the sex/Gender system become visible only now? In S. Harding & M. B. Hintilkka (Eds.), Discovering Reality feminist perspectives on epistemology, metaphysics, methodology and philosophy of science. Boston: Reidel Publishing Coop.

Castro, R. P., & Bronfman, M. P. (1993). Teoría Feminista y Sociología Médica: Bases para una discusión. Cadernos Saude Pública, 9(3), 375-394.

Lamas, M. (1986). La antropología feminista y la categoría de género: Nueva Antropología.

Mendieta-Izquierdo, G. (2015). Prostitución viril: un estudio fenomenológico del cuerpo. Fundación Universitaria del Área Andina. [Acceso 12 de julio de 2015]. Disponible en: https://www.researchgate.net/publication/280534692_Prostitucin_viril_un_estudio_fenomenolgico_del_cuerpo DOI: 10.13140/RG.2.1.2903.2803

Mendieta-Izquierdo, G. (2015). Significado de la experiencia vivida de cuerpo en hombres que ejercen la prostitución en la Plaza Tapatía de Guadalajara, Jalisco, México. [Tesis doctoral en Internet]. México: Universidad de Guadalajara; 2013 [acceso 12 de Julio de 2015]. Disponible en: http://www.researchgate.net/publication/278329950_Prostitucin_viril._Significado_de_la_experiencia_vivida_de_cuerpo_en_hombres_que_ejercen_la_prostitucin_en_la_plaza_tapata_de_Guadalajara_Jalisco_México DOI: 10.13140/RG.2.1.3127.3128

Moreno Sánchez, A., Pichardo Galán, J. A. (2006). Homonormatividad y existencia sexual. Amistades peligrosas entre género y sexualidad. Revista de Antropología Iberoamericana, 1(001), 143-156.

Muñiz, E. (2003). Cuerpo, representación y poder. México en los albores de la reconstrucción nacional, 1920-1934. México, D.F: Universidad Autónoma Metropolitana. Unidad Azcapotzalco.

Núñez Noriega, G. (1999). Sexo entre varones. Poder y resistencia en el campo sexual (Segunda ed.). México, D.F: Coordinación de Humanidades, UNAM. Programa Universitario de Estudios de Género, UNAM. Instituto de Investigaciones Sociales, UNAM, El Colegio de Sonora.

Lerner, G. (1986). The creation of Patriarchy. New York: Oxford University Press.

Rebollo-Catalán, M.A., Piedra, J., & Vega, L. (2011). Diagnóstico de la cultura de género en educación: actitudes del profesorado hacia la igualdad. Revista de Educación. 355: 521-546. DOI: 10-4438/1988-592X-RE-2010-355-035

Como Citar
Mendieta-Izquierdo, G. (2015). A perspectiva de gênero, um espaço de análise para a educação. Revista Educação E Desenvolvimento Social, 10(1), 8–17. https://doi.org/10.18359/reds.1463
Publicado
2015-12-15
Seção
Editorial
QR Code