Reflexiones ético-legales sobre los retos al deber médico en la asistencia al paciente vulnerable social

  • Camila Vasconcelos Universidade de Brasília
  • Volnei Garrafa Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO
Palabras clave: Autonomía, vulnerabilidad social, consentimiento, derecho a no saber, bioética de intervención

Resumen

La obligación médico-asistencial de mantener una práctica profesional coherente a los aspectos éticos y legales encuentra desafíos cuando enfrenta circunstancias aparentemente contradictorias. Así, tanto situaciones como el debido respeto a la autonomía de los sujetos —especialmente aquellos vulnerables socialmente— pueden parecer confrontarse a los aspectos legales concernientes a la capacidad civil, cuanto el deber de información y aclaración al paciente es capaz de plantear dudas cuando se trata de una circunstancia en la que se debe aplicar el “derecho de no saber”. En este contexto, el artículo analiza estas posibles contradicciones a partir de una breve interpretación lógico-deductiva de sus conceptos en la realidad latinoamericana, según las perspectivas ético-legales. Los enfoques filosóficos foucaultianas ayudan en la comprensión de la entrega de la información como la búsqueda inicial por el empoderamiento del discurso de los pacientes, así como los análisis kantianos sobre la idea de la debida aclaración, dialogan con la comprensión de los conceptos de mayoría y minoría, en debate con los derechos de conocer la verdad o haberlas omitido a los sujetos. La bioética de intervención, como teorización latinoamericana en defensa de los sujetos vulnerables, trae conceptos que favorecen la comprensión contextual de necesaria protección de los sujetos. El ejercicio de la medicina en la asistencia ha encontrado desafíos, siendo necesaria una comprensión ampliada de institutos que puedan favorecer su práctica en respeto a los pacientes, no bastando la comprensión acerca de las cuestiones legales, especialmente en contextos de desprotección y exclusión social.

Biografía del autor/a

Camila Vasconcelos, Universidade de Brasília
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Bioética da Universidade de Brasília, Brasil, Advogada em Direito Médico e Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, Brasil. Volnei Garrafa, Pós-Doutor, Coordenador da Cátedra UNESCO e do Programa de Pós-graduação em Bioética da Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO.
Volnei Garrafa, Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO

Pós-Doutor, Coordenador da Cátedra UNESCO e do Programa de Pós-graduação em Bioética da Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Lenguajes:

pt

Biografía del autor/a

Camila Vasconcelos, Universidade de Brasília
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Bioética da Universidade de Brasília, Brasil, Advogada em Direito Médico e Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, Brasil. Volnei Garrafa, Pós-Doutor, Coordenador da Cátedra UNESCO e do Programa de Pós-graduação em Bioética da Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO.
Volnei Garrafa, Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO

Pós-Doutor, Coordenador da Cátedra UNESCO e do Programa de Pós-graduação em Bioética da Universidade de Brasília, Brasil. Membro do Comitê Internacional de Bioética de UNESCO. 

Referencias bibliográficas

Brasil, Conselho Federal de Medicina (2010). “Código de ética médica: resolução. Resolução CFM 1.931, de 17 de setembro de 2009 (versão de bolso)”. Brasília, Brasil.

Brasil, Conselho Federal de Medicina. (2016). “Recomendação CFM Nº 1/2016”. Dispõe sobre o processo de obtenção de consentimento livre e esclarecido na assistência médica. Acessado em 30 de novembro de 2016, de http://portal.cfm.org.br/images/Recomendacoes/1_2016.pdf

Brasil, Presidência da República (2016). “Lei No 10.406, De 10 De Janeiro De 2002. Instituto Código Civil”. Diário Oficial da União [DOU]. Acessado em 12 de maio de 2016, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

Brasil, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (1988). Diário Oficial da União. [DOU] de 5.10.1988. Acessado em 12 de maio de 2016, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

Correa, F.J.L. (2011). Pobreza, vulnerabilidad y calidad de vida en América Latina. Retos para la bioética. Acta Bioethica, 17(1), 19-29. DOI: https://doi.org/10.4067/S1726-569X2011000100003

Foucault, M. (2009). A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola.

Feitosa, S.F. e Nascimento WF. (2015) A bioética de intervenção no contexto do pensamento

latino-americano contemporâneo. Revista Bioética, 23(2), 277-84. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422015232066

Freire, P. (2015). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Fortes, P. A. C. (1990) Aspectos ético-jurídicos da responsabilidade civil do médico em

Prática liberal. Saúde Pública, 24(6), 520. DOI: https://doi.org/10.1590/s0034-89101990000600011

Garrafa, V. (2005). Inclusão social no contexto político da Bioética. Revista Brasileira de Bioética, 1(2), 122-32.

Garrafa, V. e Prado, M. M. (2001). Mudanças na Declaração de Helsinki: fundamentalismo

econômico, imperialismo ético e controle social. Cadernos de Saúde Pública, (17), 1489-1496. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000600033,

Garrafa, V. e Porto, D. (2003). Intervention bioethics: a proposal for peripheral countries in a context of power and injustice. Bioethics, 17(5-6), 399-416. DOI: https://doi.org/10.1111/1467-8519.00356

Kfouri Neto, M. (2007). Responsabilidade civil do médico. São Paulo: Brasil Editora.

Kant I. (2005). Fundamentação da metafísica dos costumes e outros escritos (Trad. L. Holzbach). São Paulo: Martin Claret.

Lorenzo, C. (2007). Los instrumentos normativos en ética de la investigación en seres humanos en América Latina: análisis de su potencial eficacia. En G. Keyeux, V. E. Penchaszadeh e A. Saada (Coords.), Ética de la investigación en seres humanos y políticas de salud pública (pp. 167-190). Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, Unesco.

Martorell, L. B. (2015) Análise crítica da Bioética de Intervenção: um exercício de fundamentação epistemológica. (Tese Doutorado). Universidade de Brasília, Brasil.

Organização das Nações Unidas [ONU]. Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Acessado em: 30 de novembro de 2016, de http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf

Platão. (2000). A República. São Paulo: Brasil. Martin Claret.

Rivas-Muñoz, F., Garrafa ,V., Feitosa, S.F. e Nascimento, W. F. (2015). Bioética de Intervención, interculturalidad y no-colonialidad. Saúde e Sociedade, 24(supl. 1), 141-151. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902015S01012

Shor, I. e Freire, P. (1986). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Sem, A. (2000). Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura [Unesco.] (2005).

Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. Acessado em 20 de julho de 2015 http:/unesdoc.unesco.org/images/0014/001461/146180por.pdf

Cómo citar
Vasconcelos, C., & Garrafa, V. (2017). Reflexiones ético-legales sobre los retos al deber médico en la asistencia al paciente vulnerable social. Revista Latinoamericana De Bioética, 17(33-2), 42–50. https://doi.org/10.18359/rlbi.2782
Publicado
2017-05-22
Sección
Artículos de reflexión

Métricas

QR Code

Algunos artículos similares: