Cabo Verde: de un “estado inviable” al pragmatismo en la política exterior

  • João Paulo Madeira Universidade Cabo Verde
Palabras clave: Cabo Verde, Estado (In)viable, Política Exterior, Desarrollo

Resumen

El artículo busca entender de forma sincrónica las líneas fundamentales de la política exterior de Cabo Verde y sus reflejos en las relaciones internacionales, desde el período de la independencia hasta la actualidad. La perspectiva central es que la independencia en 1975 representó para el Estado de Cabo Verde una nueva era aunque se tenía la idea de un Estado inviable. La estrategia para superar esta situación sería a través de una participación activa en las relaciones internacionales, en particular una política exterior pragmática que encajaba dentro de un marco de consulta e interacción con otros Estados. Mediante un enfoque interdisciplinario e interpretativo, se busca analizar los fenómenos sociales-internacionales de la política exterior caboverdiana, sabiendo que ambos se encuentran relacionados tanto en el campo de la historia y la sociología como en el campo de las ciencias políticas y relaciones internacionales. Se proponen nuevos desafíos para la política exterior de Cabo Verde, en una economía internacional sacudida por la crisis financiera, una apuesta por una mayor integración regional en el continente africano, aprovechando estratégicamente el continente como una nueva frontera de desarrollo.

Biografía del autor/a

João Paulo Madeira, Universidade Cabo Verde
Candidato ao Doutorado em Ciências Sociais, especialidade de História dos Fatos Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa. Docente, Universidade Cabo Verde e pesquisador do Centro da Administração e Políticas Públicas, no laboratório de Pesquisa em Ciencias Sociais, Universidade Cabo Verde

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Lenguajes:

pt

Biografía del autor/a

João Paulo Madeira, Universidade Cabo Verde
Candidato ao Doutorado em Ciências Sociais, especialidade de História dos Fatos Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa. Docente, Universidade Cabo Verde e pesquisador do Centro da Administração e Políticas Públicas, no laboratório de Pesquisa em Ciencias Sociais, Universidade Cabo Verde

Referencias bibliográficas

Aron, R. (1962). Paix et guerre entre les nations. Paris: Calmann-Levy.

Barata, O. (1966). O povoamento de Cabo Verde, Guiné e São Tomé. In Curso de Extensão Universitária ano lectivo de 1965-1966. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, 922-958.

Brito, R. (1966). Guiné, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Alguns aspectos da terra e dos homens. Em. Curso de Extensão Universitária Ano Lectivo de 1965-1966. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, 21-33.

Castro, G. (2001). O Percurso Geográfico e Missionário de Baltasar Barreira em Cabo Verde, Guiné, Serra Leoa. Lisboa: Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

Cardoso, M. (2002). A cooperação entre a União Europeia e Cabo Verde nos anos 90 - cooperação bilateral e multilateral com a Ilha de Sto. Antão: A Importância de Planos Integrados. Cadernos de Estudos Africanos, 3, 141-152. http://dx.doi.org/10.4000/cea.1094

Cardoso, R. (1986). Cabo Verde: Opção para uma política de paz. Praia: Instituto Cabo-Verdiano do Livro.

Carlos Lopes lança o desafio da África enquanto a "nova fronteira do Desenvolvimento". (2014, outubro 14). Jornal A Semana. http://asemana.sapo.cv/spip.php/pdf/local/spip.php?article103871&ak=1

Chelmicki, J. & Varnhagen, F. (1841). Geografia cabo-verdiana ou descrição geográfica-Histórica da Província das Ilhas de Cabo Verde. Lisboa: Typographia de Luiz Correa da Cunha.

Conselhos de Ministros. (1975). Programa do governo para a I legislatura (1975-1980). Praia: Governo de Cabo Verde.

Conselhos de Ministros. (1991). Programa do governo para a IV legislatura (1991-1996). Praia: Governo de Cabo Verde.

Conselhos de Ministros. (2006). Programa do governo para a VII legislatura (2006-2011). Praia: Governo de Cabo Verde.

Conselhos de Ministros. (2011). Programa do governo para a VIII legislatura (2011-2016). Praia: Governo de Cabo Verde.

Consejo de la Unión Europea. (2005a). The European Union Counter-Terrorism Strategy. Bruselas: Parlamento Europeo.

Costa, S. & Pinto, J. (2014). A política externa cabo-verdiana num mundo multipolar: Entre a ambivalência pratica e a retórica discursiva? Em. Delgado, J.; Varela, O. & Costa, S. (Org.). As Relações externas de Cabo Verde: (Re)leituras Contemporâneas. (pp. 163-228). Praia: ISCJS.

Estevão, J. (2011). A economia cabo-verdiana desde a independência: Uma transição lenta. Em. Bussotti, L. & Ngoenha, S. (Org.). O pós-colonialismo na África lusófona: O Cabo Verde contemporâneo / Il postcolonialismo nell'Africa lusofona: il Capo Verde Contemporâneo. (pp. 69-91). Torino: L'Harmattan.

Évora, R. (2004). Cabo Verde: A abertura política e a transição para a democracia. Praia: Spleen Edições.

Gomes, B. & Moreira de Sà, T. (2008). Carlucci vs. Kissinger; Os EUA e a revolução portuguesa. Lisboa: Dom Quixote.

Graça, C. (2014). A noção do "pragmatismo" na política externa de Cabo Verde: Interesse nacional e opções identitários. Em. Delgado, J.; Varela, O. & Costa, S. (Org.). As relações externas de Cabo Verde: (Re)leituras Contemporâneas. (pp. 267-283). Praia: ISCJS.

Huntington, S. (1994). A Terceira Onda: A Democratização no Final do Século XX. São Paulo: Ática.

Koudawo, F. (2001). Cabo Verde e Guiné-Bissau: Da democracia revolucionária à democracia liberal. Bissau: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa.

Lessa, A. & Ruffié, J. (1960). Seroantropologia das Ilhas de Cabo Verde: Mesa-redonda sobre o homem cabo-verdiano. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar.

Lessa, A. & Ruffié, J. (1960). Seroantropologia das Ilhas de Cabo Verde: Mesa-redonda sobre o homem cabo-verdiano. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar.

Lopes, J. (2002). Cabo Verde: Os bastidores da independência. Praia: Spleen Edições.

Monteiro, R. (2001). A África na política de cooperação europeia. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Nóbrega, A. (2003). A luta pelo poder na Guiné-Bissau. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Pinto, J. (2008). Adimplendum est Hodie. Africanologia: Revista Lusófona de Estudos Africanos. 1. 1-14.

Pinto, J. (2008). (2009). Estratégias da ou para a lusofonia? O futuro da língua portuguesa. Lisboa: Prefácio.

Tolentino, A. (2015, julho 3). A Construção de um "País Inviável". A VOZ: Semanário Independente de Cabo Verde. 2-3.

Silva, A. (1995). História de um Sahel insular. Praia: Spleen Edições.

Silva, A. (2001). O nascimento do Leviatã Crioulo: Esboço de uma sociologia política. Cadernos de Estudos Africanos. 1. 53-68. http://dx.doi.org/10.4000/cea.1611

Silveira, O. (2005). A democracia em Cabo Verde. Lisboa: Edições Colibri.

Varela, O. (2007). A Encruzilhada da defesa e segurança no Atlântico Médio: Cabo Verde entre a "espada" da NATO e a "parede" Africana? Revista Direito e Cidadania. 7(25/26). 219-248.

Cómo citar
Madeira, J. P. (2016). Cabo Verde: de un “estado inviable” al pragmatismo en la política exterior. Revista De Relaciones Internacionales, Estrategia Y Seguridad, 11(1), 85–101. https://doi.org/10.18359/ries.1369
Publicado
2016-01-05

Métricas

QR Code

Algunos artículos similares: